No Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado nesta terça-feira (6), o Ministério da Saúde ressalta a importância dos exames de triagem neonatal.

Com apenas uma gota de sangue retirada do pé do recém-nascido, preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida, é possível detectar doenças graves que podem interferir no desenvolvimento do bebê. Quanto mais cedo as doenças forem identificadas e tratadas, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças.

“O teste é capaz de diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, garantindo o tratamento precoce e impedindo complicações como atrasos neuropsicomotores e mentais. Além disso, os exames ainda podem destacar patologias mais graves de maneira precoce, evitando até a morte do bebê”, alerta a pediatra Sandi Sato, da Maternidade Brasília.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o teste do pezinho, que pode ser realizado nas maternidades ou nos centros de saúde. Em 2016, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o teste do pezinho em todo o País. Os testes gratuitos cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil.

Acompanhamento – O SUS também garante atendimento com médicos especialistas para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. O tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença serão oferecidos por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados.

Programa Nacional de Triagem Neonatal – Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde desde 2011. Pelo programa, o SUS disponibiliza acesso universal e integral às triagens, conhecidas como Teste do Pezinho, da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil e do Ministério da Saúde 

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