Manaus/AM – Os membros da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319 acompanham tristemente o que está ocorrendo em Manaus e no Amazonas com a 2º onda de casos de Covid-19 e destacamos a importância das infraestruturas de circulação para o deslocamento de equipamentos, principalmente nesse momento de emergência e pelo deficit de oxigênio.
Falha na gestão da saúde – Destacamos que houve falha de gestão no fornecimento desse precioso gás aos hospitais e pacientes, chamamos a atenção que a Rodovia BR-319 estando complemente asfaltada poderia permitir o deslocamento de carretas com cilindros de oxigênio de São Paulo-Porto Velho-Manaus em aproximadamente 5 dias ao invés do transporte intermodal que levar mais de 10 dias, essa redução do tempo de deslocamento é fundamental nesses momentos de emergência e de caos da saúde pública.
Desde 2015 quando a rodovia passou a propiciar o fluxo sazonal de veículos houve o deslocamento de viaturas como ambulâncias e cargas.
Carretas podem transportar até 35 mil litros de oxigênio – Recentemente saiu uma entrevista, em que um pesquisador afirmando que em caso da rodovia asfaltada o problema seria maior, porém rebatemos tais colocações destacando que não vivemos mais em momentos com grandes fluxos migratórios como ocorreu nos anos de 1970-1980; o deslocamento via terrestre reduziria o tempo de deslocamento de carretas; o transporte aéreo em aviões 767 permite deslocar apenas 500 cilindros com 5.000 m3 (50 litros cada cilindro) e uma carreta possibilita deslocar até 35 mil litros em uma única viagem.
Reiteramos que houve falta na gestão do gás oxigênio e a rodovia BR-319 complemente asfaltada poderia ser usada para o deslocamento de cargas para atender as demandas emergenciais.
Adiamento de Viagens – Por fim, destacamos que todos continuem seguindo as medidas de prevenção e que adiem suas viagens sejam elas pelas rodovias, pelos rios ou pelo ar para reduzir a difusão espacial do vírus e de suas variantes.
André Marsílio
Presidente da associação dos amigos e defensores da BR-319