Manaus/AM – A decisão de libertar ex-primeira-dama do Amazonas e esposa do senador Omar Aziz Nejmi Aziz foi da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). A magistrada acolheu parcialmente o pedido dos advogados de defesa da ex-primeira-dama, entendendo que “não se admite a prisão temporária sem que tenha sido apresentada fundamentação que revele a imprescindibilidade da cautelar para as investigações criminais”.

Fundamentos – Para a desembargadora, os fundamentos apresentados no mandado de prisão temporária de Nejmi Aziz “não revelam a imprescindibilidade da prisão temporária, não se prestando para tanto alegações genéricas de se visa evitar a “eventual destruição de provas ou outros embaraços às exigências policiais”.

Inicialmente, a prisão de Nejmi Aziz duraria cinco dias, tendo em vista que era temporária. No entanto, após a decisão, ela deixou o CDPF ainda na tarde deste domingo. Ela foi presa na sexta-feira com outras sete pessoas, incluindo os irmãos do senador Omar Aziz: Murad, Mansour e Amin – estes seguem presos no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1). O grupo é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O senador Omar Aziz não chegou a ser preso, mas está proibido de deixar o País e conversar com os parentes presos na operação.

As investigações que culminaram nas prisões dos Aziz iniciaram ainda em 2016, na Operação Maus Caminhos, que apurou desvios de recursos públicos da Saúde no Amazonas. Com várias fases, a operação já prendeu figurões da política amazonense, incluindo o ex-governador José Melo e a ex-primeira dama Edilene Oliveira, além de ex-secretários e empresários como Mouhamad Moustafa, apontado como um dos líderes do esquema de corrupção.

com informações do Portal Acrítica


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