O Movimento o Grito dos Inocentes é um movimento supra partidário, fundado em 2014 com o apoio da União Geral dos Trabalhadores do Amazonas (UGT) é formado por 30 mulheres e coordenado pela Sra. Pedrina Lasmar.

O movimento realizou ontem dia (27/02) “O primeiro grito de justiça pela Maria” o local escolhido foi o cruzamento do Fórum Ministro Henock Reis, o Primeiro Grito de Justiça pela Maria! teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade, apoiar as investigações do MP-AM e da Justiça do amazonas, no caso das gravíssimas denuncias de abuso sexual feitas pela Sra. Luciana Pires Romano na Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) na qual a denunciante relata detalhes do supostamente abuso sexual da sua filha a menor MPR quando a mesma tinha entre 7 e 8 anos, segundo a denunciante o suposto acusado de praticar o abuso sexual é avô parteno da criança o Sr. Rafael de Araujo Romano.

Foto: Reprodução da Internet

A coordenadora do movimento “O Grito dos Inocentes” Pedrina Lasmar disse em entrevista que “O primeiro grito de justiça pela Maria” é um grito em defesa de todas as Marias, as Marias da periferia, quando o avô de uma Maria da periferia é acusado de abusar da neta ele teria sido preso imediatamente pelo polícia e conduzido a  penitenciaria, então porque o tratamento dado ao avô Rafael Romão é diferente?, apena para pedofilia é igual para todos e nós do Movimento o grito dos inocentemente estamos acompanhando de perto esse caso porque ninguém está acima da Lei e o que queremos é a aplicação da justiça em defesa dos indefesos.

Perfil Psicológico do Abusador Sexual de Crianças traçando pela Dra. Ana Maria Brayner Eencarelli Psicanalista de Crianças e Adolescentes, para ter acesso o link: O Perfil Psicológico do Abusador Sexual de Crianças

Autora: Ana Maria Brayner Iencarelli

“O abusador é uma pessoa comum, que mantém preservadas as demais áreas de sua personalidade, ou seja, é alguém que pode ter uma profissão e até ser destaque nela, pode ter uma família e até ser repressor e moralista, pode ter bom acervo intelectual, enfim, aos olhos sociais e familiares pode ser considerado “um indivíduo normal”. Ele é perverso, e faz parte da sua perversão enganar a todos sobre sua parte doente. Para ele, enganar é tão excitante quanto a própria prática do abuso. Pode esconder-se vestindo uma pele de cordeiro, ou uma pele de autoritário, ou uma pele de moralista, mas isto não passa de um artifício a serviço da sua perversão. Esse é o ponto central da sua perversão. Ele necessita da fantasia de poder sobre sua vítima, usa das sensações despertadas no corpo da criança ou adolescente para subjulga-la, incentivando a decorrente culpa que surge na vítima.

O abusador pode ser agressivo, mas na maioria das vezes, ele usa da violência silenciosa da ameaça verbal ou apenas velada. Covarde, ele tem muito medo e sempre vai negar o abuso quando for denunciado ou descoberto.

O pedófilo procura, freqüentemente, a situação de exercer a função de substituto paternal para ter a condição de praticar sua perversão. Seu distúrbio mental é compulsivo: ele vai repetir e repetir seu comportamento abusivo, como o mais forte dos vícios. Nenhuma promessa de mudança de seu comportamento pode ser cumprida por ele, pois ele é dependente do abuso. Ele tem consciência do que pratica, portanto deve ser responsabilizado criminalmente, sem atenuantes.

O maior dano que ele causa é à mente da criança, que é invadida por concretização das fantasias sexuais próprias da infância e que deveriam permanecer em seu imaginário. Esta concretização precoce destas fantasias pode explicar a evolução de abusado para abusador, a criança fica aprisionada nesta prática infantil do sexo e suas numerosas implicações psicológicas adoecedoras, e apenas muda de lado quando se torna adulto, permanecendo assim, na cena sexual infantil traumática.”

Com informações do Movimento o Grito dos Inocentes

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