A coligação “Movimento pela reconstrução do Amazonas” teve o pedido deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), no último domingo (9), para a retirada de dois perfis falsos nas redes sociais Facebook e Instagram, em nome do candidato Amazonino Mendes (PDT).

Na decisão, a juíza eleitoral Ana Serizawa determina à empresa Facebook Serviços On-Line do Brasil Ltda. e Instagram que retire da rede o perfil “Amazonino Mendes Oficial” em um prazo de 24 horas, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil.

De acordo com o ex-governador Amazonino Mendes, a equipe de redes sociais identificou dois perfis no Facebook e no Instagram que reproduziam conteúdos da campanha e apresentavam-se como páginas oficiais do candidato na eleição suplementar. “Infelizmente pessoas estavam usando falsamente meu endereço na internet ‘Amazonino Mendes Oficial’. Usando para denegrir, confundir, sobretudo, o eleitor. Evidentemente que não concordamos e entramos prontamente com uma ação no TRE para corrigir essa maldade”, comentou.

O candidato salientou que o perfil oficial da campanha é “Amazonino 12” e pode ser encontrado no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.  “Tudo que aparecer fora desse endereço, a respeito da minha pessoa, pode ter certeza que é falso. Defendemos o uso da internet de forma livre, aberta e democrática nas eleições. Desaprovamos com rigor o uso de perfis falsos (os chamados fakes) e exigimos rigoroso respeito aos nomes e reputações pessoais dos candidatos. A população amazonense não aceita mais atitudes rasas, criminosas e subterrâneas no ato desesperado de denegrir e caluniar a imagem de adversários”, disse o ex-governador.

De acordo com a advogada da coligação “Movimento pela reconstrução do Amazonas”, Luciana Figueiredo, outros perfis falsos usados para denegrir a imagem do candidato serão alvos de ações judiciais. “A partir do momento que esses perfis fugiam dos que nós trabalhávamos, nós comunicamos ao TRE, que de pronto nos atendeu determinando a retirada do ar e identificados os responsáveis para responderem pelos seus atos”, declarou.

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