Proclamação da República no Brasil ocorreu dia 15 de novembro de 1889 e foi assinada pelo primeiro presidente do país, Marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892).

O evento representou o início da Era Republicana e o fim da Monarquia Constitucional Parlamentar no país, instaurando um novo regime no país de governo presidencialista.

Esse tipo de governo (regime republicano) vigora até os dias atuais no Brasil com participação da população na escolha do presidente, governadores e senadores.

Resumo – No final do século XIX, a crise da monarquia no Reinado de D. Pedro II (1825-1891), segundo imperador do Brasil, era notória.

O descontentamento da população brasileira era óbvio, sobretudo dos militares, civis republicanos, elite agrária e abolicionistas.

Eles exigiam mudança de governo, ao mesmo tempo que buscavam melhores condições, participação política e liberdade de direitos.

Diversos foram os fatores que já vinham incomodando a população por meio de ações do governo monárquico vigente.

Um exemplo foi a crise econômica, afetada com as despesas da Guerra do Paraguai (1864 e 1870). Outros fatores foram: o aumento dos impostos e taxas, a corrupção na corte, a censura e o caráter centralizador da monarquia.

Além disso, havia a relação Estado-Igreja, o que levou à disseminação de inúmeras revoltas pelo país, as quais iam ao encontro das ideias monárquicas vigentes.

Podemos citar a Guerra dos Farrapos (1835-1845) que ocorrera no sul do país. Foi desencadeada pelos fazendeiros que estavam insatisfeitos com o aumento dos impostos territoriais e das taxas sobre as exportações dos produtos.

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