Durante evento promovido pelo Conselho Nacional de Controle Interno, ministro debateu responsabilidades, identificação de riscos, ética e integridade

ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, participou, nessa segunda-feira (29/03), do evento virtual “Conectados com o Controle”, promovido pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). Ele debateu o tema “Ética e Controle no Mandato: a ferramenta de transformação para o bom gestor” ao lado da consultora de compliance Roberta Codgnoto e da jornalista Elisangela Colodetti.

Rosário abordou a importância do conhecimento, por parte do gestor, das suas responsabilidades de atuação, bem como a necessidade da identificação de riscos de corrupção da instituição, o estabelecimento do controle e o fortalecimento da cultura de integridade. “A corrupção gera a falta de saneamento, saúde, educação, além de uma desconfiança generalizada e o enfraquecimento da democracia”, afirmou.

O ministro apresentou ações da CGU junto aos municípios para o fortalecimento do controle: Escala Brasil Transparente, Time Brasil, Programa de Fortalecimento de Corregedorias (Procor), dentre outros. “Levamos conhecimentos e sistemas de forma gratuita para auxiliá-los no combate à corrupção”, disse. Ele destacou, ainda, frentes de trabalho realizadas durante a pandemia, como as 51 operações especiais ao lado da Polícia Federal, a criação do Painel Covid e de um canal específico para denúncias no Fala.BR, além da fiscalização preventiva no Ministério da Saúde.

“Os países que possuem a lógica de corrupção, têm a concentração de riquezas nas mãos de poucos, e as pessoas que não ascendem socialmente, quando conseguem alguma coisa, geralmente possuem uma visão muito mais individual que coletiva e é isso que dificulta a quebra desse círculo vicioso em que vivemos”, enfatizou Rosário, que disse acreditar que a ética pode ajudar a mudar o país.

​​​​​​​Já Roberta Codgnoto ressaltou a importância da liderança motivadora. “O gestor consciente do seu papel e preocupado com uma atuação ética e íntegra passa a exercer o convite a sua equipe, com atitudes positivas e características íntegras. Precisamos refletir sobre o nosso papel de cidadão, sobre o nosso poder como atuantes em prol de uma decisão que possa ser vista como ética ou não. Temos que exercer o controle social e construir uma cultura de confiança”, destacou.

Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)

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