Careiro/AM – Em qual lugar do planeta o metro quadrado de terra vale só R$2,00 (Dois reis)? Eu acredito que nem no deserto do Saara onde não tem água, mais a responta para esta pergunta é no município do Careiro no Amazonas.
Valores desatualizados há 11 anos – Segundo a Publicação no Diário Oficial o valor está de acordo com os valores estabelecidos pelo Decreto Executivo Nº 016, de 24 de Julho de 2009, acrescido de custas cartoriais. O que significa que os valores estão desatualizado há 11 anos, isso é um absurdo, uma falta de respeito com pessoas para conseguir com muito esforço um pedaço de terra, aí vem a prefeitura manda para Câmara um decreto de desapropriação e os nobres vereadores simplesmente aprovam e desapropriam os terrenos que muitas vezes foram conseguidos com grandes dificuldades e esforço para receberem R$ 2,00 o metro quadrado do seu terreno.
Então, de 2009 até hoje nenhum prefeito mandou para a Câmara um Decreto Executivo para corrigir os valores das desapropriações, simplesmente é comodo é barato para o prefeito pagar essa miséria as pessoa que têm as suas terras despropriadas, isso é uma violência contra o patrimônio das pessoas.
Vejamos dois exemplos publicados no Diário Oficial de hoje:
Exemplo 01 – Uma área de 576 metros quadrados a Prefeitura do Careiro vai pagar o valor de R$ 1.152,00 (Hum mil cento e cinquenta e dois reais). Veja a baixo:
Exemplo 02 – Uma área de 1.694 metros quadrados a Prefeitura do Careiro vai pagar o valor de R$ 3.388,00 (Três mil trezentos e oitenta e oito reais). Veja a baixo:
Se a tabela com os valor pago pelos imóveis desapropriados está desatualizada, defasada, tem que ser atualizar, não é justo, chega a ser desumano um cidadão receber o valor de R$ 2,00 por metro quadrado do seu terreno, não há a menor possibilidade de uma pessoa que teve o imóvel desapropriado comprar outro, a pessoa vai morar onde? Será que debaixo da ponte?
Com a palavra o prefeito do município e os 13 vereadores que gostam de dizer a frase feita “Nós trabalham em benéfico do povo do Careiro.”
Edson Brito da Redação do Portal do Careiro