domingo, agosto 17, 2025

Bolsonaro será julgado pelo STF em 2 de setembro; entenda os detalhes

O ex-presidente Jair Bolsonaro será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 2 de setembro, acusado de liderar uma suposta trama golpista para tentar anular o resultado das eleições de 2022, em que foi derrotado. Esse será o primeiro julgamento do chamado “núcleo central” do plano golpista, do qual Bolsonaro é apontado como figura principal.

Do que Bolsonaro é acusado?

Bolsonaro responde a cinco supostos crimes:

  • Organização criminosa armada

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito

  • Golpe de Estado

  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça

  • Deterioração de patrimônio tombado

Essas acusações envolvem, entre outras ações, o suposto incentivo aos ataques de 8 de janeiro e articulações para invalidar o resultado eleitoral por meio de apoio institucional e militar.

Como será o julgamento?

  • A sessão será conduzida pela Primeira Turma do STF, presidida por Cristiano Zanin.

  • O relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentará o resumo do processo, desde as investigações até as alegações finais.

  • Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, falará pela acusação.

  • Depois, será a vez da defesa de Bolsonaro, que terá até uma hora para apresentar seus argumentos.

  • Alexandre de Moraes será o primeiro a votar, seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O que pode acontecer?

  • Bolsonaro pode ser condenado se três dos cinco ministros votarem a favor.

  • A prisão, caso seja determinada, não será imediata. Ela só pode ocorrer depois que todos os recursos forem analisados.

  • Por ter sido presidente e por seu histórico militar, Bolsonaro não seria enviado a um presídio comum, mesmo que condenado.

Há chance de adiamento?

Sim. Qualquer ministro pode pedir vista (mais tempo para analisar o caso), o que suspende o julgamento temporariamente. Nesse caso, o processo deve voltar à pauta em até 90 dias.

Fonte: Agência Brasil/Portal do Careiro

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