Acompanhando parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva do gerente-executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Estado e autorizou a realização de seis mandados de busca e apreensão nas residências e nos endereços profissionais de servidores do órgão.

Os mandados foram cumpridos pela Polícia Federal no último dia (22), nos municípios de Manaus (AM), Manacapuru (AM) e Ilhéus (BA), durante a deflagração da operação Zero Um. A investigação, que conta ainda com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU), visa apurar um esquema de corrupção envolvendo servidores no INSS no Amazonas.

O grupo é acusado de diversas práticas ilegais que vão desde concessão fraudulenta de benefício previdenciário e cobrança de vantagens indevidas de empresas contratadas pelo órgão até a prática de autorizar repetidas transferências de lotação de servidores para possibilitar recebimento acumulado de diárias e ajudas de custo, sob a justificativa de “interesse da administração pública”.

Os alvos da operação são investigados pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção passiva, advocacia administrativa e emprego irregular de verbas ou rendas públicas. O MPF aguardará a conclusão do inquérito pela PF para análise quanto ao oferecimento das ações cabíveis à Justiça para responsabilização dos envolvidos.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Amazonas


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