Helicópteros das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), realizam manobras no Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico em movimento durante a Operação Poseidon 2021 – Fernando Frazão/Agência Brasil
O segundo objetivo, ressaltou o chefe de Operações Conjuntas, é fazer com que as Forças Armadas estejam prontas a atender alguma demanda do Estado brasileiro, incluindo possíveis assistências humanitárias internacionais ou missões de resgate.
Depois do Riachuelo, virão outros três submarinos convencionais e, finalmente, o submarino de propulsão nuclear, que colocará o Brasil no seleto grupo de países com capacidade de produzir submarinos com essa característica tática avançada.
“Submarino [de propulsão] nuclear construiremos, esse é o nosso lema. É o nosso grande gol. É um desafio. Estamos trabalhando na fronteira do conhecimento. Não é construir, mas desenvolver um submarino”, disse Petronio.
“O Riachuelo está em avaliação operacional, não é mais teste de engenharia. No ano que vem ele estará operando com a nossa esquadra. Vai trazer um novo patamar de operação de submarinos, porque é um equipamento muito mais moderno do que os nossos anteriores”, completou Garnier.
Além disso, ambos lembraram que está contratada a produção de quatro fragatas, fabricadas por um estaleiro em Itajaí (SC), com início previsto para 2022, e estimativa de entrega entre 2024 e 2025.
Pilotos – O exercício reuniu pilotos de helicópteros das três Forças, como o primeiro-tenente da Força Aérea Brasileira (FAB) Rodrigo Galardo, que destacou as dificuldades de se pousar em um navio em movimento, no meio do mar.
Helicópteros das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), realizam manobras no Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico em movimento durante a Operação Poseidon 2021 – Fernando Frazão/Agência Brasil
“O maior desafio é pelo fato de não termos chegado a simular um voo como este. É a primeira vez que a gente realiza um pouso em algo que está se movendo. Isso é realmente novo para a gente, que está em alto mar, não tem muito horizonte e não tem algo fixo para se estabilizar. Então isso acaba agregando valor na nossa aproximação”, relatou Galardo, que trabalhou no resgate de vítimas, em 2019, na tragédia de Brumadinho (MG).
Atlântico – O porta-helicópteros Atlântico tem capacidade para transportar 16 aeronaves de asa rotativa, podendo ter, simultaneamente, até sete aeronaves em seu convés de voo e transportar doze aeronaves em seu hangar. Pode utilizar todos os tipos de helicópteros pertencentes aos esquadrões da Marinha.
O navio tem 203 metros de comprimento, com velocidade máxima mantida de 18 nós (33 milhas por hora) e raio de ação de 8 mil milhas náuticas (14,8 mil milhas). O convés de voo possui 170 metros de extensão, com 32 metros de largura.
Fonte: Agência Brasil / Portal do Careiro