A erradicação da violência obstétrica foi abordada hoje (29) pelo deputado Luiz Castro (Rede), ao abrir espaço na Assembleia Legislativa, para que o Grupo Humaniza, fizesse a defesa do parto sem consequências traumáticas, visando a redução de morte materna e neonatal, nos hospitais da rede estadual de saúde. Castro é autor do Projeto de Lei 104/2016, que dispõe sobre o Parto Humanizado e o Plano de Parto Individual (PPI) no Amazonas.

O coletivo Humaniza reúne profissionais de saúde, doulas e mães, comprometidas com a melhoria do atendimento às parturientes e com a eficiência nos procedimentos obstétricos, a fim de que os partos sejam realizados com eficácia e segurança para as mães e os recém-nascidos.

Da tribuna, a presidente do Grupo Humaniza, Gabriela Repolho alertou para o fato de que, cerca de 830 mulheres morrem por dia de causas evitáveis, relacionadas à gravidez e ao parto, sendo que 99% das mortes maternas ocorrem nos países em desenvolvimento, como o Brasil,

Segundo Gabriela, a mortalidade materna é consequência da má qualidade da assistência na gestação e no parto, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de preparo das equipes de saúde, a proibição do aborto e a alta taxa de cesáreas, que aumentam o risco de morte materna.

Por outros lado, para diminuir o número de mortes maternas, Gabriela Repolho afirma que é preciso facilitar o acesso aos serviços de saúde, investir em capacitação e atualização  dos profissionais.

“Assim as equipes saberão intervir adequadamente nos casos de pré-eclâmpsia e outras síndromes hipertensivas, bem como saberão identificar precocemente e tratar a hemorragia e a infecção pós-parto, que são as principais causas de morte materna no Brasil”, destacou.

Projeto de Lei – O deputado Luiz Castro é autor do Projeto de Lei 104/2016, que prevê o Parto Humanizado e o Plano de Parto Individual (PPI), que assegura às gestantes o direito de receber assistência humanizada durante o parto, nos estabelecimento da rede estadual de saúde e nos estabelecimentos conveniados com o Poder Público Estadual.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa e tramita, agora, na Comissão de Saúde, dependendo de parecer técnico, para então seguir para votação em plenário.

Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Luiz Castro (Rede Sustentabilidade)

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