“A gente não vai entrar no estado como um vendaval. Nada na vida é extremo. A virtude está no meio”. Com esta frase, o governador eleito Amazonino Mendes (PDT) informou aos jornalistas como irá reconstruir o Amazonas ao assumir o Palácio do Governo, no próximo mês.

Durante coletiva de imprensa, realizada na sede do escritório do governador eleito, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste, Amazonino Mendes respondeu a diversos assuntos, como por exemplo, sobre as condições em que receberá o Executivo estadual. O governador ressaltou que ainda está recebendo os dados da Comissão de Transição e se surpreendeu com o número de órgãos na estrutura do governo.

“A situação está gravíssima. A estrutura do governo é maior que a Presidência da República. Saí do governo (em 2002) deixando 15 secretarias. Hoje, temos mais de 68 órgãos estruturais dentro do governo e nada funciona. Tem alguma coisa errada. Vamos reavaliar todo o governo”, comentou.

Secretariado – Perguntado se já teria os nomes dos secretários, Amazonino informou que ainda não definiu o secretariado e avisou que não sofrerá pressão política para a composição do seu governo. “É uma tarefa espinhosa, difícil, de muita responsabilidade. Minha equipe de transição faz um trabalho absolutamente técnico. Nada político. No nosso entendimento é simples: Para consagrar esses nomes, preciso fazer um crivo enorme. Nenhum grupo político, parceiro político e nenhuma organização política chegarão ao Amazonino para dizer ‘eu quero a secretaria tal’. Entendo que não se fatia governo. Eu tenho responsabilidades da reconstrução do Amazonas. Serei o responsável se o governo falhar ou não. É claro que meus assessores, meus secretários, todos percorrerão uma única e exclusivamente fonte: Amazonino Mendes”.

Posse – Amazonino destacou ainda que ao ser diplomado no dia 2 de outubro, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a lei não o obriga a ser empossado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). “A lei não obriga o governador a tomar posse na Assembleia. Mas eu gostaria que a posse seja feita na Aleam, de forma republicana. Não é por causa da atitude de um, dois ou três membros da Assembleia, que a gente vai desprestigiá-la ou ter relações cortadas. Estou tranquilo em relação a isso. Tudo vai ser resolvido”, finalizou.
O governador estava acompanhado do vice-governador eleito e deputado estadual, Bosco Saraiva (PSDB); do coordenador da Comissão de Transição dele, Francisco Deodato; e do deputado estadual Sidney Leite (Pros).

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