Salvador/Bahia – Em solenidade de comemoração dos 50 anos do jornal Tribuna da Bahia, ocorrida em Salvador nesta segunda-feira (21), o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a liberdade de imprensa e os valores democráticos. Ele destacou ainda que, na condição de membro do Ministério Público Federal (MPF) e de presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tem o dever constitucional de zelar pelos princípios que fundamentam e defendem a República. “A imprensa livre é um dos suportes da democracia. Por isso, o regime democrático, em especial, o Ministério Público Federal, tem de zelar pela liberdade de expressão, de manifestação e de pensamento, por meio de seu maior pilar, a imprensa, sendo dever de todos os órgãos defendê-la a qualquer custo. Não é uma dádiva que se oferece à sociedade, mas um dever indeclinável”, afirmou o PGR.

Aras lembrou o conturbado momento histórico pelo qual passava o país em 1969, ano de fundação do periódico baiano, época em que vigorava o Ato Institucional nº 5, que restringiu severamente a liberdade de expressão. Destacou também que, mesmo diante do cenário adverso, estando submetido a censores em sua redação, o jornal consegui sobreviver, pautando-se pela ética e pela publicação correta da informação. “Sem dobrar a coluna central, a Tribuna da Bahia não se submeteu à pressão. A existência de um jornal moderno, liberal, inovador e independente foi vista como um ato de grande coragem e espírito democrático, talvez beirando as raias da temeridade”, salientou.

Ao completar meio século de atividades, avalia Augusto Aras, a Tribuna da Bahia se mostra um jornal imparcial e independente, que continuamente investe em inovação por meio de conceitos gráficos, variado conteúdo e espaço crítico ampliado. “Ao longo de seus 50 anos, a Tribuna se destacou pela objetividade, pelo amor à liberdade e pela universalização do saber. É referência no jornalismo analítico no estado e destacado formador de opinião. Parabéns aos que ajudaram a criar, manter e fazer com que a Tribuna da Bahia acompanhasse e acompanhe a evolução de nosso sistema de comunicação. Homens e mulheres de ontem, de hoje, de sempre, memória e aperfeiçoamento de nossa gente, registro de nossas lutas e anseios, e patrimônio perene da Bahia, do Brasil e da nossa democracia”, finalizou.

Secretaria de Comunicação Social – Procuradoria-Geral da República


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