Manaus/AM – O Governador do Estado do Amazonas Wilson Lima em reunião com sindicatos de servidores, explica medidas do Governo e mantém abertura ao diálogo e disse “Até que se encontre um equilíbrio e cheguemos ao percentual de 46% de gastos com pessoal, que é o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, não podemos dar qualquer aumento ou data-base. Isso é uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado, da Secretaria Nacional do Tesouro. Ou nós fazemos isso, ou o Governo não terá condições de pagar a folha de servidor público”, disse o governador, ao destacar que os gastos com pessoal subiram 20% entre 2018 e 2019, o equivalente a R$ 100 milhões a mais por mês, sem que a receita estadual acompanhasse esse aumento.

Wilson Lima afirmou que, atualmente, o gasto com pessoal está em 53% da receita corrente líquida do Estado. “Nós recebemos o Estado, em janeiro, com os gastos acima do limite prudencial, já com 49% da receita comprometida. Honramos os direitos dos servidores com a data base desse ano e também com os escalonamentos deixados por gestões passadas, concedidos de forma irresponsável porque não havia previsão de receita para isso”, destacou.

Está mantida as datas-bases negociadas em 2019 – Wilson Lima disse, ainda, que todas as datas-bases negociadas em 2019 estão mantidas e assegurou que os pagamentos dos servidores continuarão em dia.

Economia no Governo – Durante a reunião com os sindicalistas, o governador afirmou que está tomando medidas internas para corte de gastos, com o Decreto da Qualidade de Gastos, que já economizou R$ 50 milhões em despesas só no primeiro mês em vigor, e também está revisando contratos e fazendo uma auditoria na folha de pagamento, além de trabalhar para realizar a reforma administrativa.

“Na próxima sexta-feira (26) vou reunir novamente com o meu secretariado para diminuirmos mais gastos e ver onde é possível cortar. O momento é difícil, a economia do país não cresce e o Estado do Amazonas é um dos primeiros a sentir, uma vez que temos uma quantidade de empresas no Distrito Industrial que dependem desse capital nacional e o mercado é muito sensível nessas situações”.

Fonte: http://www.amazonas.am.gov.br


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