Manaus/AM – Em meio à expectativa da subida no volume das águas do Rio Negro, pescadores, donos de flutuantes e feirantes de Manaus, afetados pela seca no Amazonas, ainda manifestam receio com a retomada das atividades. O volume do rio, que enfrenta a pior seca em 121 anos, vem subindo lentamente e registrou nessa terça-feira (21) a cota de 13,20 metros. Boletim do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgado ontem mostra que o Rio Negro apresentou subidas em Tapuruquara e Barcelos e que, em Manaus, o rio voltou a subir, inicialmente 2 centímetros (cm) e no registro mais recente 9 cm, “contudo os níveis ainda são considerados muito baixos para o período.”

Seguro-defeso – Em razão da situação de emergência devido à seca, o governo federal pagará um auxílio extraordinário de R$ 2.640 para pescadores artesanais beneficiários do seguro-defeso cadastrados nos municípios da Região Norte. O pescador terá direito, mesmo que seja titular de outros benefícios assistenciais, previdenciários ou de qualquer natureza. O auxílio será pago em parcela única.

Seca – O estado do Amazonas enfrenta seca severa. De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, todos os 62 municípios do estado permanecem em situação de emergência. Divulgado nessa terça-feira (21), o boletim informa que são 598 mil pessoas e 150 mil famílias afetadas. A Defesa Civil informou que, no período de 1º de janeiro a 20 de novembro de 2023, foram registrados 19.397 focos de calor no estado, dos quais 2.802 na região metropolitana de Manaus.

Fonte: Agência Brasil/Portal do Careiro

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