Manaus/AM – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) de Manaus completou 18 anos de atuação na última semana. Coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o serviço realiza quase cinco mil atendimentos de urgência e emergência por mês.

A diretora do Samu Manaus, Elen Assunção, destaca que serviço atende os usuários, via terrestre, com motolâncias e unidades de suporte Básico (USB) e Avançado (USA), que funcionam como Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) móveis; via fluvial, com as “ambulanchas”; e via aérea, no transporte aeromédico ou UTI aérea.

Conforme a diretora, 34 Unidades de Suporte Básico (USB), sete de USA, 16 motolâncias e duas Unidades de Suporte Avançado Fluvial (Usaf) compõem a frota de atendimento pré-hospitalar do município.

Criação e estrutura – O Samu 192 foi criado como parte da estrutura da Semsa, por meio do Decreto nº 8.324 da Prefeitura de Manaus, de 24 de fevereiro de 2006, com a missão de garantir o atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relacionadas a causas externas (traumatismos não intencionais, violências e suicídios).

Além da Central de Regulação das Urgências (CRU), o serviço municipal de atendimento pré-hospitalar conta atualmente com dez bases descentralizadas terrestres, uma base fluvial e uma base de remoção inter-hospitalar.

Ao todo, 506 servidores atuam no Samu Manaus, incluindo 90 médicos estatutários, 158 técnicos de enfermagem, 44 enfermeiros e 173 condutores, dos quais dez atuando nas unidades fluviais. Na CRU e nas bases, atuam 28 telefonistas e 13 rádio-operadores.

Atendimento e dicas – Os atendimentos do Samu Manaus podem ser solicitados pelo número 192, de ligação gratuita e de uso exclusivo da central de urgências. As chamadas ao serviço são classificadas pelo médico regulador em nível de urgência e podem envolver de um simples conselho médico até o envio de ambulâncias ao local, ou ainda o acionamento de outros meios de apoio, caso necessário.

Em caso de acidentes, o Samu Manaus orienta os comunicantes a verificar o número de vítimas e o estado de consciência delas, notando se alguma está presa às ferragens.

O serviço orienta ainda os prestadores dos primeiros socorros a demarcar as vias com triângulos de sinalização ou galhos de árvores. Não é recomendado tocar nas vítimas ou tirar o capacete delas, e não se deve dar água aos acidentados.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom)

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