Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, teria gravado o presidente Michel Temer dando aval à compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha, segundo informações do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.

De acordo com o jornal, a gravação feita por Joesley é parte de declaração que os controladores da JBS deram à Procuradoria-Geral da República em abril e que teria sido confirmada por ele e seu irmão Wesley ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),  que é responsável pelas ações da operação Lava Jato no Supremo.

Procurada por EXAME.com, até o momento, a JBS não confirmou a reunião.

Segundo a reportagem, o empresário entregou à PGR uma gravação, feita em 7 de março no Palácio do Jaburu, em que ele aparece contando a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para que ficassem calados. Diante da informação, o presidente teria respondido: “Tem que manter isso, viu?”.

Segundo o empresário, a ideia de dar uma mesada para Cunha em troca de seu silêncio não teria partido de Michel Temer, mas teria pleno conhecimento do presidente.

Na mesma conversa, Batista pede ajuda a Temer para resolver uma pendência da J&F (holding que controla a JBS) no governo.  Temer indica,  então, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para cuidar do problema. Depois, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley.

Matéria: Exame.com

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