O descaso dos Governos Federal e Estadual com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), foi mais uma vez criticado pelo deputado Luiz Castro (Rede), em pronunciamento na manhã desta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). “A miopia dos governos impede que o Estado desenvolva uma alternativa econômica sustentável”, frisou.

Vinculado ao Ministério da Indústria e Comercio (MDIC), Castro lembrou que o CBA foi criado em 2002 e até hoje não possui uma definição jurídica e institucional. “Depois de 16 anos de fundação, o centro de pesquisas que deveria desenvolver a bioindústria no Amazonas, não possui sequer o CNPJ”, observou.

Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Aleam, Luiz Castro afirma que o descaso dos governos com o CBA, emperra o desenvolvimento de pesquisas para a produção de fármacos, cosméticos, alimentos e inúmeros outros produtos, usando de forma racional os recursos da floresta, para a geração de emprego e renda no Amazonas.

Na avaliação do deputado, o CBA é uma alternativa sustentável ao Polo Industrial de Manaus (PIM), como vetor do desenvolvimento da inovação tecnológica voltada para o potencial genético da biodiversidade da região.

Para Luiz Castro, o abandono do CBA representa um desperdício de oportunidades para o Estado, que poderia estar exportando produtos para o mercado internacional e gerando empregos para os amazonenses, principalmente em momento de crise com as empresas do Distrito Industrial demitindo trabalhadores.

O deputado cobrou uma posição do Governo do Estado e dos parlamentares da bancada amazonense no Congresso Nacional, em favor da definição jurídica do CBA, visando a viabilização de aporte de recursos e para a implementação das atividades de pesquisa.

Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Luiz Castro (Rede Sustentabilidade)

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