O presidente Jair Bolsonaro comemorou hoje (7) o leilão dos excedentes da cessão onerosa do pré-sal e disse que, apesar da arrecadação ter sido menor que a prevista, foi o maior leilão já realizado na indústria do petróleo.

“Arrecadou menos porque metade das áreas não teve oferta. Segundo a nossa equipe, ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, o próprio [ministro da Economia] Paulo Guedes, foi o maior leilão do mundo até o momento”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada.

O leilão do excedente do volume de petróleo e gás que a União cedeu à Petrobras, realizado ontem (6), no Rio de Janeiro, teve uma arrecadação de R$ 69,960 bilhões em bônus de assinatura. A previsão era de até R$ 106,5 bilhões, mas dois dos quatro blocos não receberam ofertas das 14 empresas habilitadas a participar.

Mesmo sem a licitação de duas das quatro áreas, o leilão teve a maior arrecadação da história dos certames promovidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A arrecadação de bônus de assinatura é a maior de todos os outros leilões já realizados pela agência reguladora, somados.

Na avaliação de Bolsonaro, é preciso ainda aproveitar o interesse do mercado nesse tipo de energia, já que o mundo caminha para a diversificação da matriz energética.

“Não adianta ter petróleo embaixo da terra e não ter como explorá-lo. E vocês devem estar sabendo que essa matriz que vem do fundo da terra a tendência é ir diminuindo porque outras fontes de energia vão aparecendo no mundo”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil/Portal do Careiro


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