Ao todo 11.348 magistrados responderam às 28 perguntas formuladas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em pesquisa para conhecer o perfil sociodemográfico dos juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores  brasileiros. O resultado da pesquisa, que começou em 9 de abril e foi encerrada em 30 de maio, será divulgado em agosto, pelo Conselho.

A pesquisa obteve alto índice de participação de magistrados de 17 tribunais estaduais e do Trabalho. Os tribunais com  índice de adesão acima de 70%receberão uma análise específica, elaborada pela equipe do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do CNJ. São eles: Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT18), do Acre e Rondônia (TRT14), Maranhão (TRT16), Espírito Santo (TRT17), Amazonas e Roraima (TRT11). Dos Tribunais Estaduais, foram bem participativos os membros do Tribunal Estadual do Rio Grande do Norte (TJRN), de Tocantins (TJTO), do Mato Grosso do Sul (TJMS), do Maranhão (TJMA), da Bahia (TJBA), do Paraná (TJPR), do Acre (TJAC), do Piauí (TJPI), do Amapá (TJAP), do Pará (TJPA), de São Paulo (TJSP) e de Goiás (TJGO).

Essa é a segunda vez que o CNJ faz um retrato da magistratura brasileira. Em 2013, o departamento de pesquisa do órgão elaborou o 1º Censo do Poder Judiciário. Na época, responderam ao questionário 10.796 (64%), de um total de 16.812 magistrados em atividade. Já a consulta deste ano alcançou 62% dos 18 mil juízes brasileiros.

Além de magistrados, o primeiro censo abrangeu também servidores do Poder Judiciário. Na ocasião, pessoas do sexo masculino representavam 64% dos magistrados.

As duas pesquisas foram feitas de forma eletrônica, por meio do preenchimento de um formulário no site do CNJ. Naturalidade, estado civil, número de filhos, formação acadêmica e estágio na carreira foram alguns dos temas abordados.

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