Resende (RJ) – A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) busca a sustentabilidade ambiental em cada ação. Em meio a sua grandiosidade arquitetônica e seus 67 quilômetros quadrados de área, são desenvolvidos muitos projetos ambientais que impactam diretamente Resende e região. Os projetos são administrados pela Seção de Meio Ambiente da AMAN e contam com a fiscalização e controle de 17 fiscais de cada curso e seção, denominados Oficiais de Controle Ambiental.

Entre as iniciativas em prol do meio ambiente, está a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que data de 1940, anterior ao período de construção da academia, e antes da sociedade discutir tão assiduamente as questões ambientais. A concessão de uma área da União de 29.600 metros quadrados à concessionária Águas das Agulhas Negras possibilitou uma nova fase na história da ETE, inaugurada em 2017. Assim, foi possível elevar o índice de tratamento de efluentes para 72%, o que coloca a cidade de Resende em primeiro lugar no estado do Rio de Janeiro nesse quesito, segundo a consultoria Urban Sytems.

Todo o esgoto gerado pelos integrantes da academia é tratado biologicamente. “O padrão de lançamento dos efluentes leva em conta o rio que vai receber esse recurso. O que geramos nesse ponto da microbacia do rio, pertencente à Área de Proteção Ambiental da Serrinha, impacta outra região que também será beneficiada pelo curso do rio”, revela a técnica em meio ambiente, 3º Sargento Gabriela Castilho.

A água consumida na AMAN é oriunda da Represa da Cavalaria, sendo tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) com constante atenção. A Represa da Cavalaria, além da Represa da Barragem também se encontram em recuperação. Ambas são campos de instrução dos Cadetes, que têm uma formação que incentiva a conscientização ambiental.
Além da prática, o conteúdo teórico também é levado em conta. “A disciplina eletiva de Educação Ambiental, com início previsto para o segundo semestre, visa orientar o Cadete nas diversas situações que podem ocorrer no corpo de tropa, seja em edificações, seja no campo. Com tudo isso, visamos à sustentabilidade do meio ambiente”, revela o Assessor de Gestão Ambiental, Coronel Cesar Augusto Abreu de Oliveira Lima.

O berço das mudas que colorem os jardins da AMAN é conhecido como Horto Florestal Coronel Oliveira. Ele está repleto de espécies da flora brasileira, que podem ser vistas em diversas partes da academia e da vila militar. O local passa por reforma e será reaberto em breve.

A academia também possui um plano próprio de gerenciamento de resíduos e todo lixo recebe o devido descarte.  “Atualmente, temos duas parcerias para o gerenciamento de resíduos. A vigente, com a Associação de Catadores de Resíduos, segue fortalecida entre a AMAN e a Prefeitura de Resende. O encaminhamento correto dos resíduos recicláveis, por exemplo, gera uma economia de 22 mil reais. Além, é claro, da plena convicção de que estamos contribuindo para um todo”, afirma a técnica em meio ambiente.

Um dos projetos ambientais ganha destaque e vai elevar o nome da AMAN: a criação do Centro de Gestão Ambiental em Itatiaia (RJ). Para colocar em prática um plano amplo de ações ambientais, com a construção de um parque local, um viveiro de mudas e um centro de triagem de animais silvestres, entre outras iniciativas, a Seção de Meio Ambiente da AMAN já tem como certas diversas parcerias com universidades, com o Parque Nacional, com o Ministério Público e com a Prefeitura de Itatiaia.

Fonte: AMAN

Agência Verde-Oliva/Exército Brasileiro

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