As Forças Armadas, em parceria com a Organização de Saúde Pan-Americana (OPA), realizaram, na Universidade Federal de Roraima, ciclo de palestras para cerca de 40 profissionais da área de saúde, entre brasileiros e venezuelanos. Os imigrantes foram selecionados de acordo com suas especialidades (enfermeiros, paramédicos, bombeiros e técnicos de enfermagem).

A proposta é que todos possam contribuir com a identificação dos pacientes, relacionando os que possuem maiores riscos, de modo que seja construído um banco de dados contendo histórico de saúde, facilitando o atendimento médico dentro dos abrigos. Essas ações fazem parte da Estratégia de Atenção em Saúde organizada pela equipe de saúde das Forças Armadas, da Organização de Saúde Pan-Americana e das Secretarias de Saúde municipal e estadual.

Diversos assuntos foram apresentados aos participantes, entre eles: orientações sobre vigilância epidemiológica, vacinação, sintomas de sarampo, funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e planejamento de atuação dos venezuelanos e brasileiros no que compete aos cuidados com a saúde dentro dos abrigos. O 2º Tenente Shinmi, médico do Exército Brasileiro, apresentou o trabalho desenvolvido pelos militares das Forças Armadas na Operação Acolhida e o que está previsto para os próximos meses, dentro dessa perspectiva de ações em conjunto, ligadas à saúde, com as instituições atuantes nos abrigos.

A médica Piedad Sanchéz, representante da OPA, disse que o trabalho em conjunto com os venezuelanos, as Forças Armadas e as demais instituições facilitará a comunicação nos abrigos e a identificação dos pacientes, dando agilidade e maior eficiência nos atendimentos.

Fonte: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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