O atraso da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) na publicação do edital referente aos 30% de compra dos produtos da merenda escolar regionalizada, está causando prejuízos aos agricultores. O alerta foi lançado hoje (12) pelo deputado Luiz Castro (Rede), que pediu ao líder do Governo, deputado Dermilson Chaga (PP), para intermediar a questão e corrigir a falha.

De acordo com Luiz Castro, o Governo do Estado vem realizando duas compras de produtos regionais para a merenda das escolas da rede estadual de ensino. Uma é efetuada pela Seduc, com edital da própria secretaria, e a outra compra é feita pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS).

No entanto, segundo o deputado, até este mês de junho, o edital da Seduc não foi publicado, sob alegação de mudança no setor técnico responsável pela aquisição dos produtos.

Distorção – Já na ADS, houve a diminuição de recursos para os pequenos agricultores, para suas associações e cooperativas, com a inserção de empresas que deverão comprar dos pequenos produtores para fornecer para a ADS.

Na avaliação de Luiz Castro, essa situação precisa ser esclarecida. Ele foi informado por um representante de associação de produtores rurais do interior do Estado, de que a ADS se negou a adquirir a farinha produzida pela associação, sob a justificativa de que o produto teria que ser comercializado no mercado.

“Para a surpresa do dirigente da associação, que teve barrada a venda direta para a ADS, surgiu um atacadista interessado em comprar toda a sua farinha, para fornecer para a merenda escolar”, relatou o deputado.

Esse tipo de distorção, segundo Luiz Castro precisa chegar ao conhecimento do governador e dos seus representantes na Aleam.

Luiz Castro disse que antes de fazer uma denúncia formal, repassaria ao deputado Dermilson Chagas (PP), as informações obtidas, para que as providências sejam tomadas, tanto em relação à Seduc como à ADS.

Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Luiz Castro (Rede Sustentabilidade)

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